sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sexta-feira


Certa vez perguntaram a Larissa Reis em um aeroporto não o seu peso, mas “qual era o seu percentual de gordura”, ela não tinha a resposta o que muito decepcionou a interloctura, já que a atleta sabia da irrelevância do dado em um esporte em que é campeã internacional.  Recentemente recebi um comentário pelo meu site de uma pessoa totalmente revoltada, chegando até a ameaças heróicas que obviamente só concluiria em seu mundo de ilusões numéricas;  porque ao me perguntar em um curso qual era o meu peso eu respondi que eram 20 ou 30 quilogramas ? O mesmo tomou isso como uma grande ofensa em sua mente cartesiana. Na realidade a minha intenção, é fazer as pessoas pensarem que não importa o peso corporal nem quantos centímetros de braço se tenha ou o diâmetro da cintura, mas sim como a pessoa se sente. Chega de ditadura numérica ! Mesmo em competição das modalidades do bodybuilding, não se vence porque se tem um por cento a menos de gordura ou 3 centímetros a mais de braço, mas sim porque na avaliação subjetiva o pacote é melhor. Intuir e se sentir bem é o que importa. Logicamente números são necessários nas práticas controlada das ciências e em economia, mas não se deixem reger por números, mesmo porque, nem que sua conta seja para somar dinheiro, lembre-se que caixão não tem gavetas.

Waldemar Guimarães

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