domingo, 15 de setembro de 2013

Peixe



Não é novidade que uma dieta equilibrada deve incluir porções semanais de pescados. O ideal é consumir esse alimento ao menos duas vezes por semana, especialmente os peixes de água fria, como salmão, truta e bacalhau, porque estão associados à redução da incidência de doenças cardiovasculares. Um estudo da Universidade de Pittsburgh mostra que o alto consumo de peixes no Japão pode diminuir o número de ocorrência de doenças cardíacas, pois substitui os alimentos ricos em gordura saturada ou trans, como carnes gordurosas e laticínios integrais. Além da escolha da espécie mais nutritiva, é necessário acertar no preparo para que não se percam vitaminas e para que o alimento não ganhe gordura. O melhor é optar pelo cozimento no forno ou na grelha. Quem prefere o peixe frito pode prepará-lo de vez em quando, com pouco óleo vegetal numa frigideira. Na hora da compra, é necessário observar alguns aspectos: a aparência deve ser boa, os olhos devem brilhar e ocupar todo o espaço da órbita e as escamas devem ser firmes e brilhantes. Vale ainda verificar se a carne está firme e se o mesmo está bem gelado.
Do mar ou do rio ?
Engana-se quem pensa que peixe é tudo igual ! Os pescados provenientes do mar tem maior quantidade de sódio e de iodo. Portanto, pessoas com problemas de hipertensão arterial devem escolher, preferencialmente, peixes de água doce ou consumir o peixe salgado com moderação.

Espécies de rio

Truta: excelente fonte de ômega 3, que auxilia no controle do colesterol.

Pacu: a carne, quase sempre sem espinhas, é saborosa, porém gorda e um pouco indigesta.

Pintado: carne leve e com baixo teor de gordura. Não é muito rico em proteínas, mas benéfico à digestão.

Espécies do mar

Salmão: de carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3. Favorece o controle do colesterol.

Pescada: muito consumido no Brasil por seu sabor delicado, pelas poucas espinhas e pelo baixo custo. Se a preparação for frita, o valor calórico aumenta.

Badejo: com pouca gordura e com baixo teor de colesterol.

Bacalhau: boa fonte de ômega 3. Tem a carne branca e saborosa. O cuidado no preparo é a retirada do excesso de sal das postas, deixando-as de molho por pelo menos 10 horas, trocando a água a cada 1 hora. O consumo não é recomendado para pessoas com hipertensão arterial.

Atum: rico em proteínas, vitaminas e minerais, contribui para a formação muscular e previne doenças do coração, já que também é uma boa fonte de ômega 3.

Sardinha: rica em vitaminas A e D, é de fácil digestão. Sua carne contém mais nutrientes que a dos peixes de carne branca.

Enlatados ou in natura ?
Em geral, o produto fresco tem qualidade nutricional superior à daquele pronto para o consumo. Nos casos do atum e da sardinha, mesmo na forma enlatada, continuam sendo fonte de ômega 3. A dica é optar pelo produto preparado em água e sal, mais saudável do que a versão em óleo.

Gestante pode comer peixe ?
As gestantes devem ter cuidado redobrado na escolha do pescado, uma vez que o peixe é um alimento de fácil contaminação e que se deteriora rapidamente. Outro aspecto a ser considerado pelas grávidas é evitar o consumo de peixes de couro, como o bagre e o pintado, que têm maior risco de contaminação por metais pesados, como o mercúrio. Os peixes com escamas e barbatanas são mais seguros.

Carne de corvina é prejudicial à saúde ?
A corvina possui, na maioria das vezes, cheiro de iodo, o que compromete a qualidade do preparo e a vontade de saborear o pescado. Ela não é prejudicial à saúde, apenas é um peixe pouco apreciado.

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