quarta-feira, 28 de maio de 2014

Câncer de Mama

 
 

O exame clínico é importante
É crucial que as mulheres façam a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Ainda, quem tiver histórico de câncer de mama na família, é recomendado que faça os exames antes. Mas a mamografia e o ultrassom são ferramentas de triagem imperfeita especificamente para mulheres que têm mamas densas. Por isso, o exame clínico é recomendado. Isto é especialmente importante para a detecção de câncer de mama inflamatório, um tipo raro e agressivo, que pode deixar as mamas com um aspecto inchado e vermelho. Por outro lado, o carcinoma ductal, a forma mais conhecida de câncer de mama, que atinge os ductos de leite, é mais frequentemente encontrado em mamografias.

Não se desespere ao refazer uma mamografia ou se tiver calcificações
Muitas mulheres têm depósitos de cálcio em suas mamas e a maioria deles são benignos. A calcificação é parte do processo de envelhecimento do tecido e pode aparecer como manchas brancas em uma mamografia. Os radiologistas podem distinguir entre a diferença entre tumores e calcificações, e apenas as manchas mais suspeitas pedem uma biópsia.

Mulheres ativas são menos propensas a desenvolver câncer de mama
O exercício físico regular tem sido consistentemente associado a um menor risco de câncer de mama, já que qualquer tipo de atividade física ajuda a diminuir o excesso de gordura do corpo e, consequentemente, os níveis de estrogênio.

Comer alimentos com folato é recomendado
Mais do que manter uma dieta saudável, um crescente número de estudos sugere que a ingestão de vitamina B folato, ou ácido fólico (em vegetais de folhas verdes, feijão e cereais enriquecidos) pode amenizar o risco associado ao consumo de álcool.

Estar acima do peso é mais arriscado depois da menopausa
É claro que manter um peso saudável ao longo da sua vida diminui o risco de praticamente tudo. Mas quando se trata de câncer de mama, os quilos a mais depois da menopausa são particularmente perigosos. Já que a gordura corporal são fontes de estrogênio, e com uma maior quantidade deste hormônio, a chance de aparecer um câncer de mama é maior.

Evite ingerir suplementos de soja
A soja contém isoflavonas, que podem atuar como estrogênio em seu corpo e potencialmente estimular o crescimento de certos tipos de câncer de mama. Ainda que não comprovado, muitos estudos e especialistas recomendam evitar o consumo excessivo de soja.

Ter a pele das mamas irregular não representa um risco maior de câncer
Muitas mulheres têm cistos em suas mamas que vêm e vão ao longo dos seus ciclos menstruais (também conhecidos como alterações fibrocísticas). Sentir qualquer tipo de caroço ou inchaço pode ser assustador, mas esses tipos de cistos não costumam levar ao câncer. Ainda assim, é especialmente importante para as mulheres que têm mamas fibrocísticas, que realizem o autoexame e exames preventivos para que o tecido das mamas possa ser bem analisado.

A dor geralmente não é um sinal de câncer de mama
Se você tem dor em uma ou ambas as mamas provavelmente se deve a alterações hormonais, um cisto benigno, ou uma dor muscular.

O histórico familiar não significa que você vai ter a doença
Com casos próximos de câncer de mama na família, é bom ter mais cautela com exames e medidas preventivas e, se possível, fazer uma mapeamento genético para identificar se carrega as mutações genéticas BRCA1 ou 2. Mas isso não significa que você vai ser destinado a ter câncer de mama, apenas que tem uma propensão maior de desenvolver a doença. Outros fatores entram em jogo: alimentação, consumo de álcool, exercício físico, idade (o riscos aumentam a partir dos 50 anos), menstruação precoce (maior presença de estrogênio no corpo), e, pelo mesmo motivo, a menopausa tardia e a reposição hormonal.

Tomar certos medicamentos pode ajudar
O tamoxífeno e raloxífeno são medicamentos que podem bloquear a capacidade do estrogênio de causar câncer de mama. Eles reduzem as chances de desenvolver a doença nas mulheres que carregam a mutação BRCA1 ou 2, segundo especialistas. Estes medicamentos podem ser usados ​​por cinco anos e a redução do risco continua por 10 anos. Contudo, existem efeitos colaterais: ambas as drogas podem aumentar as ondas de calor, e o tamoxífeno aumenta o risco de câncer uterino. Mas, para algumas mulheres, esses remédios representam mais benefícios do que riscos. Os medicamentos são muito menos invasivos do que se submeter uma mastectomia preventiva para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. Converse com um médico para avaliar o melhor tratamento.

Há mais de um tipo de câncer de mama
O tipo mais comum é chamado carcinoma ductal, porque se origina nos ductos mamários. Já o carcinoma lobular, tem origem nas células dos lóbulos mamários. Além de ser lobular ou ductal, o tumor pode ser também in situ ou invasor. Essa classificação indica se ele está contido num ponto específico da mama (in situ) ou se já começou a se espalhar pelo órgão (invasor). O câncer de mama pode ser ainda do tipo inflamatório, mais agressivo e com mais risco de metástase. Porém, todos os tumores de mama devem ser testados quanto à presença de receptores para os hormônios estrogênio e progesterona, cuja presença indica que o tecido tumoral se prolifera em resposta a esses hormônios. Os tumores que são positivos para receptores hormonais são mais fáceis de curar. Também existe o tipo HER2 Positivo, no qual o excesso da proteína HER2 indica um tumor mais agressivo, com maior risco de recidiva é maior. Ainda, há o Triplo Negativo, no caso, trata-se de um tumor de mama que é negativo para receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Estes são tumores mais agressivos, já que não há um receptor para atacar com medicamentos específicos.

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