sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Alzheimer

 

 
Segundo um estudo publicado no British Medical Journal, o uso prolongado e indiscriminado de ansiolíticos e tranquilizantes pode aumentar o risco de o idoso desenvolver a doença de Alzheimer. Utilizados para tratar sintomas como ansiedade e insônia, os benzodiazepínicos (como Rivotril, Frontal e Lexotram) foram associados a um risco até 51% maior de desenvolvimento da demência. A venda dessa classe de calmantes tem aumentado no Brasil, na contramão do que acontece em alguns países da Europa, onde o comércio tem caído. A pesquisa foi feita por um grupo de cientistas canadenses e franceses usando dados do sistema de saúde de Québec (Canadá). Foram comparados 1.796 casos de Alzheimer em pessoas acima de 66 anos com 7.184 idosos saudáveis (da mesma faixa etária) por um período de seis anos antes do diagnóstico da doença. Os resultados revelaram que quanto maior o tempo de uso do remédio, maior o risco de demência. Acima de 180 dias, por exemplo, houve o dobro de chances.

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